quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Sega Sammy compra Atlus


A Sega Sammy anunciou num comunicado que a Sega Dream Corporation, um subsidiária criada recentemente, vai tomar conta das operações da Index Corporation, a companhia à qual a Atlus pertence.

A compra foi justificada com o "excelente historial em design e desenvolvimento de conteúdos para os telemóveis", assim como o desenvolvimento de jogos para as consolas caseiras, nomeadamente as séries Megami Tensei, Persona e Etrian Odyssey.

Com a aquisição da Index Corporation, a Sega está confiante que criará sinergias que lhe vão permitir conseguir correntes estáveis de lucro. Uma das partes do plano é explorar e maximizar as propriedades intelectuais adquiridas ao disponibilizá-las no segmento das máquinas Pachislot e Pachinko, muito populares no Japão.

A transferência das operações deverá estar concluída a 1 de novembro. O acordo entre ambas as partes foi fechado hoje.

Fonte: Eurogamer

OPINIÃO:
Para o mercado oriental esse foi um grande negócio, já que boa partes dos jogos da Atlus são bem conhecidos naquela região. Agora para o mercado ocidental não vejo como uma grande compra, até porque a Sega não tem costume de trazer jogos japoneses para o ocidente. Então não veremos muitos jogos da Atlus em nossa região, salvo aqueles que realmente tem apelo comercial, como Persona.

Assim se junta a Atlus junta-se aos outros cincos estudios comprados pela companhia Sega-Sammy: The Creative Assembly (Total War), Sports Interactive (Football Manager), Relic Entertainment (Company of Heroes), Hardlight Studio (Sonic Jump), Three Rings Design (Spiral Knight).

Dessa forma, aumentará o custo operacional da companhia. Mais empresas compradas, mais funcionários e logística para manter. Será que a Sega dar conta, até o momento, tudo azul.

domingo, 15 de setembro de 2013

Os 25 melhores jogos do Dreamcast


DREAMCAST


RESUMO HISTÓRICO
O último console da estimada SEGA, deixou muito saudades e até hoje é um dos consoles mais respeitados e lembrados pelos gamers saudosistas. O console foi desenvolvido com um único objetivo - fazer a Sega voltar a liderança do mercado que outrora perdeu para a Sony na geração anterior. Inaugurando a sexta geração, o Dreamcast impressionou pelos gráficos bem mais sofisticados que o Playstation One, Saturn e o Nintendo 64. O console trouxe duas novidades atraentes: o VMU, um memory card com tela de LCD que oferecia diversas funcionalidade e o modem embutido para acesso a internet e jogar online. Em seus lançamentos mundiais quebrou recordes de vendas, chegando a vender mais de 500.000 unidades em apenas um mês no lançamento americano.

Parecia que a Sega acertou e dessa vez voltaria a ser líder no mercado, entretanto, o console foi perdendo força com a expectativa do lançamento do Playstation 2 que tinha dois atrativos: o DVD e a retrocompatibilidade com o Playstation One. Era preciso vender cerca 20 milhões de unidades até o lançamento do Playstation 2 nos EUA, porém a Sega apenas conseguiu vender pouco menos da metade. Como a Sega investiu suas últimas gotas de sangue (dinheiro) no Dreamcast e ter perdido muito sangue com o Sega Saturn, a empresa estava fraca financeiramente e não poderia manter o Dreamcast contra um concorrente tão feroz que atingiu aquelas vendas em um espaço de tempo bem menor. E para piorar a situação foi anunciado consoles de peso, o Game Cube e o Xbox,  consoles bem mais fortes que o Dreamcast.

Não teve outra, a Sega teria quebrar o orgulho e reconhecer sua derrota nesse mercado. Para sobreviver, anunciou o fim do Dreamcast em 30 de março de 2001, deixando o seu legado de jogos inesquecíveis e revolucionários por uma vida toda, e transformou-se numa desenvolvedora de jogos e mantendo suas linhas de Arcade. O Dreamcast em pouco mais de 2 anos de vida, conseguiu ter mais de 500 jogos lançados e até hoje recebe jogos independentes. Foi um console muito injustiçado e nasceu num momento errado. Muitos falam que o mundo não estava pronto para o Dreamcast, mas o seu legado será eterno. Uma lenda viva!

VENDAS
10,5 milhões de unidades vendidas

LANÇAMENTO
27 de novembro de 1998 - Japão
09 de setembro de 1999 - EUA
14 de outubro de 1999 - Europa

DESCONTINUADO
30 de março de 2001

JOGOS MAIS VENDIDOS
Sonic Adventure - 2,5 milhões
Soul Calibur - 1,3 milhões
Crazy Taxi - 1,2 milhões
Shenmue - 1,2 milhões
RE Code Veronica - 1,1 milhões

25º FERRARI F355 CHALLENGE - 2000













Desenvolvido pela AM2, dirigido por Yu Suzuki e lançado originalmente para Arcade. A conversão para o Dreamcast ficou praticamente perfeita e idêntica ao Arcade. O jogo foi considerado a simulação mais realista até aquele momento. O jogo apresentava gráficos fenomenais e uma trilha sonora com músicas que imitavam o hard rock e heavy metal, ou seja, pra quem curte, era um prato cheio. Imagine dirigir uma Ferrari e ao mesmo tempo escutar um som fodástico, não tem preço! O jogo apenas pecava pela variedade, só tinha um carro para selecionável, o próprio F355. Em contrapartida o jogo oferecia uma profundidade de jogabilidade que poucos jogos de hoje oferecem. Chegar em primeiro, nunca foi tão difícil, poucos jogadores terão habilidade e conhecimento de direção para almejar o sonhado primeiro lugar.

24º SWORD OF THE BERSERK - 1999













Baseado numa série de mangá, Berserk era um jogo do Dreamcast que se destacou principalmente por duas coisas: o tamanho da espada e a quantidade de sangue. O jogo era tão violento que algumas regiões o jogo foi proibido. O jogo em si é imenso e se você procura história profunda, esse é o jogo. O jogo contém muitas cenas longas que mais parecem um filme. Algumas partes do jogo tem QTEs (Quick Time Events) e claro muitas batalhas. Berserk tem bons gráficos e uma jogabilidade sólida. É com certeza um dos melhores jogos do Dreamcast.

23º NBA 2K2 - 2001













Sabe porquê a E.A não fez jogos para o Dreamcast? Simples, porque a Sega criou o estúdio Sega Sports e criou a linha de esportes 2K, abrangendo jogos de basquete e futebol americano. Resultado revolucionou os jogos desse gênero, com gráficos e jogabilidade jamais vista anteriormente e servindo de referência até hoje. Infelizmente a Sega vendeu o estúdio que transformou-se em 2K Sports. Uma pena, porque hoje NBA 2K e NFL 2K é sinônimo de sucesso. Se você tem um Dreamcast e procure um jogo divertido e imersivo, NBA 2K2 é o jogo. O jogo tem tudo de bom: gráficos de primeira, abertura de primeira, transmissão da partida parecendo um jogo de TV, narração show e um som hip hop para deixar você no clima. O jogo era tão bom que foi relançado para outros consoles como Playstation 2, Xbox e Game Cube também fazendo sucesso de vendas.

22º VIRTUA TENNIS - 2000












Quando você pensa um jogo de tênis, não vem outro nome se não Virtua Tennis lançado para Dreamcast, conversão perfeita do Arcade. O jogo conseguiu trazer toda essência do tênis, permitindo que até jogadores menos experientes conseguissem jogar. Aquele jogo do passado do tênis ser complexo e difícil de jogar e entender, com Virtua Tennis isso virou passado. O jogo oferecia 2 modos principais o Torneio e o Word Map para você completar eventos e participar de mini jogos. Considerado como um dos melhores jogos de todos os tempos, Virtua Tennis conseguiu cravar sue nome na história dos jogos eletrônicos sem dúvida nenhuma. O jogo teve uma continuação melhor ainda, o Virtua Tennis 2K2, lançado em 2002.

21º RAYMAN 2: THE GREAT ESCAPE - 2000













Rayman 2 foi lançado originalmente para Nintendo 64 e pouco depois para o PC, mas foi a versão do Dreamcast que se destacou, pois na época, o Dreamcast tinha o melhor hardware. Resultado os gráficos eram mais nítidos e vivos. A primeira coisa que você notará é que boa parte dos sprites 2D tornaram-se 3D, deixando um jogo mais realista que as versões anteriores. A versão do Dreamcast também recebeu outras melhorias como mini jogos extras. Vale ressaltar que a versão do Dreamcast foi a melhor em termos de recepção de notas, ganhando até de Rayman 2 Revolution do Playstation 2. De qualquer forma Rayman 2 é considerado um dos melhores jogos de plataforma 3D de todos os tempos.

20º MARVEL VS CAPCOM 2 - 2002












Marvel vs Capcom 2 é considerado um dos melhores crossovers já feitos até hoje, para alguns, o melhor de todos e a justificativa é a quantidade absurda de 57 lutadores. O jogo foi lançado originalmente para o Arcade Naomi e rapidamente convertido para o Dreamcast. O esquema de luta é o confronto em times de três lutadores, podendo alternar entre eles em qualquer momento. Os gráficos deram um salto gigantesco com cenários 3D de fundo que impressionavam muito na época e todos eles tinham uma animação soberba. O chefão final é um show a parte. Com músicas cantadas e uma jogabilidade consagrada e conhecida da Capcom é um jogo imperdível para qualquer fã de jogos de luta e crossover.

19º POWER STONE 2 - 2000












O primeiro Power Stone lançado originalmente pra Arcade e logo depois para o Dreamcast, impressionou pelos gráficos e pela originalidade de uma arena de luta em 3D. A continuação melhorou consideravelmente, principalmente na jogabilidade e nos cenários. Agora os cenários mudam conforme os acontecimentos na arena, deixando o game mais variado que o anterior, que se restringiam aos objetos distribuídos nas arenas, ou seja, os cenários de Power Stone 2 eram interativo. O jogo tem 14 lutadores, sendo 2 secretos. O jogo tem 4 modos e pode ser jogado com até 4 jogadores. Outro jogo de luta único que o Dreamcast tinha de exclusividade. Divertido, variado e engraçado, Power Stone 2 é uma ótima escolha para reunir a galera.

18º SPACE CHANNEL 5 - 1999












Outro jogo único do Dreamcast que popularizou a personagem Ulala, a reporter sexy do futuro. O jogo baseia-se em ritmo musical para derrotar os alienígenas invasores. Como funcionava? Os alienígenas faziam comandos de voz cima, baixo, esquerda, direita e atire. Depois com Ulala você teria que copiar tais movimentos e com o tempo de ritmo mais próximo possível deles. Durante a batalhe ao fazer os movimentos corretos você vencia os alienígenas e salvava os reféns, aumentando sua tropa de seguidores de Ulala. Além dos alienígens, Ulala também tinha seus concorrentes, como a reporter Pudding. A maior surpresa do jogo é a participação de Michael Jackson. Com uma trilha sonora única, divertido, desafiador e personagens carismáticos, Space Channel 5 é um dos melhores jogos do Dreamcast, sem dúvida!

17º REZ - 2001













Não tem como negar, o Dreamcast era o rei dos jogos únicos, esse é a maior prova viva. Pra quem não conhece e ver essa foto deve ficar se perguntando, não consigo entender nada. Realmente pela foto não tem como ilustrar o quão esse jogo é original, desafiador e divertido. O jogo foi desenvolvido pela ex-equipe Andrômeda, responsável pela série Panzer Dragoon. Então pra quem conhece esta franquia, percebe a influencia dele em Rez. Mas a equipe foi além disso, conseguiu implementar um sistema de tiro pré-determinado baseado em tiro ritmado capaz de você mesmo criar sua trilha sonora, já que o jogo não possui efeitos sonoros e sim uma música ritmada de acordo com seu desempenho ao exterminar os inimigos. Rez na verdade é uma viagem visual e sonora sem precedentes. Uma profundidade sonora jamais vista, uma experiência única que você tem por obrigação de conhecer e jogar essa obra prima do Dreamcast.

16º METROPOLIS STREET RACER - 2000













Desenvolvido pela Bizarre Creations e publicado pela Sega, foi um jogo de corrida top para o Dreamcast. O jogo apresentava um sistema único de Kudos, que nada mais era a moeda do jogo que servia de bonificação e penalidades na maneira de direção do jogador durante uma corrida. Esse sistema se baseava no estilo e habilidade do piloto. As corridas em MSR eram em pistas reais baseada em três cidades: Londres, Tókio e São Francisco. São no total 262 pistas. Outro ponto notável de MSR é que ele foi o primeiro jogo a ter uma estação de rádio virtual, logo depois copiado e popularizado por GTA. Outra curiosidade é que a maior parte dos polígonos disponíveis foram dedicados aos cenários dos jogos, segundo a revista Game Force da época, foi 1 milhão de polígonos somente para retratar o realismo dos cenários do jogo. Outra curiosidade foi que muitos dos conceitos aplicados em MSR foi aplicado em Projetc Gotham Racing jogo exclusivo da família Xbox.

15º TEST DRIVE LEMANS - 2000














Conhecido  por nossas bandas como Lemans 24 Horas, esse foi o jogo de corrida que mais joguei no Dreamcast e também um dos jogos preferidos da minha pessoa. O jogo tem gráficos limpos e bonitos. Ao jogar você percebe os detalhes e a riqueza gráfica que o game possui. As mais notáveis são os efeitos de luz como o da sombra, do vácuo, do sol, da noite e da chuva. Outro ponto legal do jogo é a sua física amigável, pois você pode personalizar esta dificuldade, chegando ao ponto do computador até frear por você. O jogo também podia jogar com até 4 jogadores sem nenhuma queda de frame e quase nenhuma perda gráfica, um absurdo! Os dois pontos negativos seriam a pouca quantidade de carros disponíveis mesmo contando com os destraváveis e as músicas do jogo enjoativas e repetitivas. É com certeza um dos jogos do Dreamcast que mais aproximou do limite gráfico do console.

14º THE KING OF FIGHTERS 99 EVOLUTION - 2000













TKoF sempre foi uma série presente nos consoles da Sega e com o Dreamcast a SNK manteve todo apoio e não fez feio. O primeiro TKoF para o Dreamcast, o Dreamatch 98 arrasou com gráficos refeitos e até com uma abertura animal em anime. A versão arcade de TKoF 99 também seguiu a tendência, dessa vez os cenários de fundo receberam um tratamento poligonal impressionante. De resto é tudo praticamente igual a versão arcade, ou seja, diversão garantida!

13º CAPCOM VS SNK 2 - 2001











Na minha opinião o melhor jogo de luta 2D para o Dreamcast. Gráficos lindos, música fodásticas, jogabilidade que mistura vários jogos das duas empresas e claro um replay significativo. São cerca de 49 personagens. No Dreamcast praticamente não existe loading time, as lutas ficaram rápidas e os cenários de fundo excepcionais. Esse da foto por exemplo, a sensação de profundidade é impressionante, até parece que o carro de rally vai sair da tela. Jogão!

12º DEAD OR ALIVE 2 - 2000













DoA 2 do Dreamcast ficou tão impressionante, que mesmo jogando hoje, você ainda fica impressionado pela beleza rápida. A capacidade do Dreamcast processar tudo aquilo sem nenhum loading time ou queda de frame rate é de tirar o chapéu. Não tem duvida que o Dreamcast era um videogame perfeito. O jogo tem cenários gigantes deixando as lutas dinâmicas e variadas. A jogabilidade é inspirada em Virtua Fighter como todo jogo de luta 3D, entretanto, DoA tem suas particularidades, pois, os combates são centralizados em choques de colisão para emendar combos, além da possibilidade da luta acontecer em diversos planos devido aos cenários serem grandes. Outro destaque é que DoA 2 pode ser jogador em times de dupla, ao estilo crossover. Com lindas garotas e gráficos soberbos, DoA 2 é um dos melhores jogos do Dreamcast sem dúvida.

11º SONIC ADVENTURE - 1998













Sonic Adventure foi um marco revolucionário para a franquia e para o gênero plataforma 3D. O desafio de trazer Sonic e sua velocidade para gráficos em 3D finalmente foi vencida. Agora Sonic pode correr em cenários gigantes e em vários planos de jogo. Em algumas partes do jogo, Sonic literalmente corre nas paredes. O jogo impressionou na época pelos gráficos jamais vistos. O primeiro e o segundo ACT, que são a Emerald Coast e Windy Valley marcaram uma geração. As partes da baleia e do furacão é de tirar o fôlego de qualquer um! O jogo se divide em duas partes: A parte de ação que são as fases propriamente ditas e a parte de exploração que você deve realizar certos eventos e puzzles para seguir o jogo. Outro destaque do jogo é a novidade de criar uma criatura chamada de Chao e poder jogar com 6 personagens. Sonic Adventure também contou com um enredo mais complexos, vozes para os personagens e músicas temas para cada personagem, além das belas músicas das fases de ação. O jogo tem algumas falhas técnicas, como o famoso clipping (construção visível de cenário), alguns bugs e a câmera as vezes ficando confusa quando um jogador exige demais do uso dela. Felizmente essas falhas não atrapalham em nada sua jogabilidade. Em resumo Sonic Adventure cumpriu seu papel de mostrar o poder de processamento e gráfico do Dreamcast e tornou-se o jogo mais vendido do console. Só a abertura do game, vale o merecimento de um dos melhores jogos de todos os tempos.

10º CRAZY TAXI - 2000













Outro jogo de sucesso dos arcades que foi convertido perfeitamente para o Dreamcast. O jogo fez um sucesso tremendo no console, principalmente pela sua inesquecível trilha sonora marcante das bandas Offspring e Bad Religion. Quem nunca gritou "ya ya ya ya ya" da música "All I Want" de Offspring? Além dessas músicas empolgantes, Crazi Taxi lhe fisgava pela sua irreverencia e humor sarcástico. Eram quatro taxistas com suas identidades próprias e seus carros conversíveis um diferente do outro. O objetivo do jogo era simples, levar seus passageiros o mais rápido possível para seu local de destino numa cidade totalmente aberta. O problema é que os próprios passageiros eram exigentes e malucos. Quanto mais louco sua direção e mais rápido chegar ao destino, mais dinheiro você ganhava deles. Essa era a graça do jogo. Mas o jogo não era somente isso, para os mais hardcores, era preciso conquistar o ranking mais alto, nota S e claro abrir todo o mapa do jogo, que era imenso. Os gráficos manteram o nível arcade, apesar de sofrer de clipping em alguma partes do jogo e sofrer de queda de frame. Mesmo assim não atrapalha em nada sua diversão e jogabilidade. Um jogo inesquecível que até hoje é lembrado! Um clássico único do Dreamcast! Se você não tem o Dreamcast, saiba que outros consoles como o Game Cube e o Playstation 2 receberam uma versão. Também o jogo foi convertido em HD para PSN e XBLA. E até plataformas Android e iOS também tiveram uma versão adaptada. Logo, não tem desculpa de você não conhecer o jogo!

09º JET SET RADIO - 2000













Jet Set Radio é a prova mais viva que o Dreamcast foi um console especial e cheio de jogos originais. O jogo foi revolucionário na época sendo o primeiro jogo 3D a utilizar a técnica cel-shading completa em todo o jogo, desde os cenários, objetos e os personagens. Tornou-se referência gráfica, jogos como Zelda: The Wind Waker, Borderlands, os jogos de luta de Dragon Ball Z, Naruto e One Piece, Pokemon e muitos outros usaram a mesma técnica nos moldes de Jet Set Radio. Falando do jogo em si, basicamente você é um líder de uma gangue de grafiteiros e deve pichar uma cidade completamente aberta, fugir da polícia e vencer gangues rivais. Pra isso você conta com as habilidades de Beat que usa seus patins para fazer manobras radicais de fuga e superar obstáculos da própria cidade. O jogo era frenético e contava com uma trilha sonora animal, deixando você com adrenalina pura do começo ao fim dos atos. Sobre a jogabilidade, esse será o seu maior desafio, pois os controles não são tão fáceis de executar, portanto exigirá do jogador paciência de aprender e como vencer os desafios ofertados pelo jogo. Pra efeitos de curiosidade, Jet Set Radio também é conhecido como Jet Grind Radio no Japão, o jogo recebeu vários prêmios, dentre eles, ganhou o prêmio de melhor jogo de Arte Visual e Melhor Jogo Inovador da Game Developers Choice Awards no ano de 2001.

08º PHANTASY STAR ONLINE - 2000













Outro jogo do Dreamcast que revolucionou a história dos jogos eletrônicos, Phantasy Star Online inaugurou o gênero de RPG no mundo online para os consoles. PSO era um rpg de ação, totalmente diferente dos outros jogos da franquia. Você escolhia três tipos de classes: Atiradores, Magos e Caçadores. Podendo editar o nome e a fisionomia do seu personagem escolhido. Durante o jogo como todo bom rpg, você evoluía, caçava monstros, itens e equipamentos. Os produtores declararam que o jogo foi inspirado em Diablo II. Mas foi além, o jogo conseguiu inovar o próprio gênero, como o sistema de comunicação, onde os jogos de diversas línguas poderiam se comunicar sem nenhum problema, usando códigos comuns de interpretação universal. Sensacional! O jogo fez tanto sucesso que recebeu uma segunda versão corrigindo alguns bugs e adicionando novos mapas e equipamentos. Depois que a Sega saiu do mercado de consoles, o jogo foi lançado para o Game Cube e Xbox sob o título Phantasy Star Online I & II. O Game Cube ainda recebeu um presente, o Phantasy Star Online I & II Plus. Phantasy Star Online também ganhou diversos prêmios e é reconhecido pela indústria pela sua enorme contribuição no mundo dos MMORPGs. Para vocês terem ideia, Final Fantasy, Monster Hunter e Dragon Quest foram totalmente influenciados por Phantasy Star Online.

07º SHENMUE - 1999













Shenmue é aquele jogo divisor de águas que revolucionou uma indústria. Criado pelo mestre Yu Suzuki, Shenmue tem diversas contribuições ao ramo: possui um sistema de simulação de clima em tempo real interferindo nas suas missões do dia a dia, primeiro a aplicar Quick Time Events num jogos 3D em tempo real, primeiro a colocar jogos dentro de um jogo, primeiro a demonstrar falas variáveis em personagens não controláveis e o primeiro a demonstrar uma cidade aberta, que foi popularizado por GTA logo depois. Shenmue por muito tempo foi o jogo mais caro a ser produzido, custou $ 70 milhões de dólares. Apesar de ter um legado inquestionável, Shenmue não fez um sucesso comercial, e era um jogo que você poderia amar ou odiar, devido a sua grandeza e semelhança com a vida real. Além disso foi um dos grandes responsáveis pelos prejuízos financeiros da fabricante SEGA. Na época que foi lançado, Shenmue tinha o melhor gráfico ingame. E uma curiosidade, Shenmue foi desenvolvido inicialmente para ser lançado no Sega Saturn, mas devido ao fracasso comercial que este teve, Shenmue foi direcionado para o próximo console da Sega. Shenmue também conseguiu diversos prêmios, sendo ilustrado em diversas listas como os "Melhores jogos de todos os tempos" e os "Os jogos a frente do seu tempo". Sem dúvida Shenmue é uma obra-prima que todo gamer deveria conhecer, mesmo não gostando.

06º GRANDIA II - 2000













Posso dizer que esse jogo é aquele que até quem não gosta do gênero acaba jogando e gostando. Nunca fui fã de RPG, mas depois que joguei Grandia 1 no saudoso Sega Saturn e depois Grandia 2, comecei a gostar do gênero. Grandia 2 é o típico rpg que lhe fisga pelo carisma dos personagens e o sistema de batalha inovador e objetivo. Grandia 2 também oferecia gráficos de ponta, efeitos jamais vistos, músicas cantadas e magias lindas, do mesmo nível das famosas magias de Final Fantasy VII e VIII. A história é basicamente a luta entre o bem e o mal, de um lado Granas o deus da luz e Valmar o deus da escuridão. O personagem principal é Ryudo, um jovem aventureiro e mercenário que tem a missão de proteger Elena. Ele tem como companheiro seu falcão falador Skye, que até o usa como arma e trapaças. Outros personagens marcantes foram Millenia e Mareg. Grandia 2 foi lançado originalmente para Dreamcast, porém o jogo recebeu versão para Playstation 2 e PC em 2002. O interessante é que mesmo sendo o Dreamcast um hardware mais antigo, as versões de PS2 e PC sofriam de leasing e defeitos técnicos.

05º SKIES OF ARCADIA - 2000













Pra muitos que jogou Skies of Arcadia foi épico e muitos consideram o melhor RPG do Dreamcast como também um dos melhores jogos de RPG já feitos. Considerado como o melhor clone de Final Fantasy, ele foi além disso, criou sua própria identidade de batalha. As batalhas entre os navios marcou uma geração. Os gráficos eram extremamente lindos e detalhados. Como todo bom rpg, os personagens principais devem cativar o jogador pelos carismas e personalidades marcantes. Dessa forma Vyse, Aika e Fina, personagens da foto da contra copa do box GD-Rom se destacam nessa aventura épica. O jogo não fez um sucesso comercial como Grandia 2, mas devido a sua qualidade foi relançado para o Game Cube em 2002 sob o título Skies of Arcadia Legends com diversas melhorias e teve boas vendas. Um fato curioso é que você podia baixar um mini-game Pinta Quest após chegar numa ilha e ter falado com um garoto chamado de Pinta. O legal é você podia transferir os itens e os dinheiros ganhos no mini-game para o inventário principal.

04º RESIDENT EVIL CODE VERONICA - 2000










RE CV foi lançado exclusivamente para o Dreamcast no ano de 2000 e fez história para a franquia. O jogo teve diversos feitos: primeiro jogo da franquia em 3D, câmeras mais dinâmicas melhorando a visibilidade do jogador, primeiro a ter expressões faciais e movimentação labial, uma história mais complexa e possuir cenas de animação ingame sem necessidade de uso de CGs. O jogo também uso o VMU para visualizar a energia do personagem, bastante útil, pois assim você evitava acessar o inventário desnecessariamente pra ver a energia. Apesar dos belos gráficos, Code Veronica, não abusou do poder do Dreamcast. Mesmo assim os visuais variados e marcantes do jogo, a dificuldade do jogo e seu gameplay viciante o consagram como um dos melhroes Resident Evil já feito. Na minha opinião junto com RE 4 e RE Remake do Game Cube foi o melhor RE já feito. Pra efeito de curiosidade o jogo recebeu uma versão Complete, que adicionava novas cenas e melhorias gráficas, foi lançada para o Dreamcast no Japão e para o Playstation 2. Code Veronica também recebeu um relançamento em HD para os atuais consoles PS3 e Xbox 360. Pra terminar ao terminar o jogo, era liberado um mini-game de tiro em primeira pessoa!

03º SOUL CALIBUR - 1999













Soul Calibur era o jogo que valia a compra do Dreamcast sem dúvida nenhuma. Na época recebeu diversas notas máxima, sendo o jogo de melhor média de notas para o Dreamcast. O jogo em si é um espetáculo de competência. A Namco em vez de apenas trazer a conversão do Arcade, fez o jogo do zero baseado na engine do próprio Dreamcast, resultado, tornou-se um jogo exemplo de como fazer uma conversão de uma plataforma pra outra, tornando-se um dos poucos a superar o Arcade. Os gráficos eram os mais lindos e perfeitos já vistos na época  e até hoje ainda impressiona. Não é pra menos, a qualidade das texturas, a quantidade de detalhes, a aplicação dos efeitos de sombra e luz são de cair o queixo. A Namco fez um trabalho primoroso. A única reclamação seria a falta de uma abertura em CG. O jogo tem diversos modos, destaco o modo Mission Mode, que lhe oferece um gameplay vasto para abrir novos personagens, roupas, armas e até katis e que poderá ser visualizado no Museum. A jogabilidade é perfeita sem nenhuma reclamação e o som menos ainda! É difícil encontrar defeito nesse jogo de luta. Soul Calibur é uma obra prima aclamada pela mídia e pelos jogadores e sempre será um dos melhores jogos de todos os tempos.

02º SHENMUE 2 - 2002













Shenmue 2 é a continuação direta da rica e dramática história de Ryo Hazuki. Agora ele é obrigado ir a Hong Kong pra vingar a morte do seu pai. Shenmue 2 ficou mais rico em termos de detalhes e forçou mais ainda o Dreamcast na qualidade gráfica. Shenmue 2 tem mais cenas de ação que o anterior e você vai se encontrar em diversas situações inusitadas para sobreviver em Hong Kong. O que mais gostei em Shenumue 2 foram os personagens secundários marcantes como o mestre Tao Lishao, Ren Wuying um líder de uma gangue que ajuda Ryo em diversas ocasiões, Shenhua a garota dos sonhos do primeiro capitulo de Ryo onde ele tem a oportunidade de conhecê-la e Joy a loira metida e gostosa do jogo. Todos eles são importantes para o desenvolvimento e encerramento do segundo capítulo. Outro aspecto importante como foi no primeiro jogo é a fidelidade da localização. Shenmue 2 se passa em Hong Kong, a ambientação ficou muito próximo da realidade. Os locais como Aberdeen Habour (área da primeira parte do jogo), Wan Chai (a área metropolitana de Hong Kong), Kowloon Walled City (uma área urbanizada do norte de Hong Kong) e Guilin (o capitulo final do jogo) ficaram bem fieis. Por causa do jogo se passar em uma área bem maior, Shenmue 2 levará mais tempo pra terminar, é um extramemente longo, mas por ter mais ação, personagens mais marcantes e cenas hilárias ficará despercebido o tempo longo. É claro que Shenmue 2 como no primeiro ainda continua sendo um jogo que ame ou odeie. Mas pra aqueles que ama, com certeza tornou-se o melhor jogo de todos os tempos, uma obra prima máxima do mestre Yu Suzuki.

01º SONIC ADVENTURE 2 - 2001










Sonic Adventure seguindo a tendência da franquia, onde a continuação sempre superava o original, lembra de Sonic 2? Então Sonic Adventure 2 não foi diferente. Sonic Adventure 2 foi um presente da Sega e Sonic Team aos donos do Dreamcast, uma forma de despedida, já que o jogo foi lançado após a saída da Sega do mercado de consoles, uma pena mesmo! Sobre o jogo, SA 2 é mais voltado a ação do que exploração. Por causa disso o jogo tornou-se mais rápido e direto como nos velhos tempos do herói. Os gráficos são um dos melhores já vistos no console, mas em termos de arte ficou devendo, se comparar com a riqueza do primeiro. O som como de praxe da franquia, está belo em todas as fases, até hoje Escape the City povoa a mente dos jogadores. Falando um pouco do jogo, você encarna duas histórias, a Hero Side (Sonic, Tails e Knuckles) e a outra Dark Side (Shadow, Rouge e Eggman). Cada fase tem uma particularidade de acordo com o personagem, por exemplo, com Sonic ou Shadow as fases são baseadas em plataforma com velocidade característica da franquia moderna, já com Rouge ou Knuckles a fase é a baseada em exploração, na qual você deve buscar partes da Master Emerald. Em Sonic Adventure 2 também tem uma bela história que não caberia muito aqui, pois tem muitos detalhes e também quero evitar spoilers, mas no começo do jogo, Sonic é preso por ser confundido com Shadow, no decorrer do jogo você vai entender mais a relação de Shadow com diversos personagens, inclusive Maria. Pessoalmente considero Sonic Adventure 2 um dos melhores jogos do ouriço, um dos melhores finais. É uma pena que hoje o ouriço não é mais tratado com respeito pela mídia, pelos jogadores e até pelo diretor que não honra as influências de desenvolvimento dos seus próprios jogos. Valorizar sua criação é primordial para se ter sucesso e ter destaque no mainstream gamer.

MENÇÕES HONROSAS

Alone in the Dark 4

Chu Chu Rocket

Daytona USA 2001

Evil Twin

Head Hunter

House of the Dead 2

Ikagura

Jojo Bizarre Adventure

Quake III

Soldier of Fortune

Speed Devils

Street Fighter 3rd Strike

The Last Blade 2

Ultimate Fighting Championship

Unreal Tournament
Super Magnetic Neo
Under Defeat

terça-feira, 10 de setembro de 2013

05 coisas que odiamos no mundo gamer

01 - Eu odeio listas da IGN

Uma coisa é verdade nesse universo gamer, nenhum gamer fica satisfeito com qualquer lista. Mas a IGN é considerada a mais odiada por todas. Alguém sabe explicar o por quê? Será o fato que eles dão muito privilégio para algumas fabricantes e outras não? Será que eles não são coerentes ou porque  fizeram uma lista de acordo com o gosto deles em vez de uma pesquisa mais séria na qual todos experimentaram os jogos que constaram na lista? É obvio que a IGN e tantas outras fazem listas por mero gosto pessoal e as vezes coloca um joguinho ali pouco desconhecido para fazer média, mas por trás dessa lista, existe sim tendenciosismo e o marketing da polêmica para conseguir audiência. Resultado, toda lista que esse site publica centenas e milhares de gamers em todas comunidades e no próprio site se guerreiam a favor ou contra a lista. E por mais que odiamos, ainda caímos nessa armadilha e pior muita gente acredita fielmente nessas listas.

02 - Eu odeio fanboys e istas

Em todas comunidades é comum essa figura que defende e veste a camisa da sua empresa preferida. Todo mundo tem suas preferências, mas o fanboy ou ista vai além, ele tende a sempre colocar seu gosto superior ou melhor que o dos outros. Dessa forma surgem diversos personagens em comunidades com o intuito de fazer a sua propaganda para sua marca querida. Deles nascem os famosos haters de empresa rival que poluem todos fóruns e comunidades de games. Mas qual o segredo para exterminar essa raça? Basta não dar atenção, o famoso gelo, que essa figura corre para outra comunidade para enfim conseguir seu objetivo.

03 - Eu odeio Metacritic

A famosa média da controvérsia. Será que todo jogo será considerado bom ou ruim através dessa média. Será que não existem interesses por trás disso. Por que nem todas notas são publicadas. Por que não existe critérios mais transparentes e coerentes para inserção de notas no site? O pior de tudo, é que os jogadores agora avaliam um jogo bom ou ruim através dessa média, antes mesmo de jogar propriamente. Estamos chegando ao cúmulo de jogadores acreditarem que o jogo é bom se, somente se, o jogo tiver média maior que 8,0. Abaixo disso o jogo é ruim! Interessante não?

04 - Eu odeio o Vgchartz

Quem nunca falou de Vgchutes? Tem gente que ainda acha esse site tem credibilidade e ser fonte primária para dados de vendas. Tá certo que eles fornecem uma boa fonte de dados sobre determinados jogos e consoles, mas infelizmente a maioria dos dados são desatualizados e fora da realidade, principalmente de jogos poucos divulgados ou jogos que eles não tem afinidade. Na verdade o Vgchartz funciona como uma estatística através de uma coleta de dados de uma pequena amosta do varejo. Depois que os principais contabilizadores de vendas lançam seus relatórios, como a NPD Group, eles o atualizam. Portanto, quando você ver as vendas semanais lançadas pela Vgchartz, tenha em mente que é apenas uma tendência que pode ser confirmada ou não. E nem sempre os números de vendas coincidem com o número correto. Tanto pode variar pra mais ou para menos. Logo Vgchartz não se pode confiar totalmente como fonte única de credibilidade de uso de dados de vendas.

05 - Eu odeio análises de sites

Quem nunca odiou uma nota de um site importante, daquele jogo que você tanto gostou e quando foi ver a nota, discordou completamente. Será que todas as notas publicadas nas principais mídias condizem com a realidade ou é apenas uma manipulação para favorecimento de determinados produtos concorrentes ou de seus gostos pessoais? Não se sabe e não podemos afirmar veemente. Mas o certo é que boa parte das notas não refletem realmente a qualidade do jogo. Existem diversos teorias para chegar ao entendimento comum porque as notas são tão variadas. Uma delas é que o jogo é como música ou um filme, dependerá da pessoa que o está avaliando, ou seja, toda nota que se preze, terá reflexão ao subjetivo do que uma mera avaliação objetiva ou conceitual. A polêmica da nota também é justificada  pela falta de critérios transparentes que explicam aquele valor.

Existem outras coisas que vocês tanto odeiam, pode ser desse blog, de revistas, de sites e de até editores especializados. O importante é criticar sem faltar com respeito. A internet é livre para publicação de opiniões, mas não podemos ultrapassar os limites. Mesmo odiando tudo isso podemos aproveitar e filtrar as informações que sites e editores nos fornecem. Lembrem, no fundo isso tudo é apenas diversão, não se matem por isso, não vale a pena!

domingo, 8 de setembro de 2013

Análise Castle of Illusion Remake



Meus amigos, terminei Castle of Illusion Remake versão PSN. O jogo é simplesmente uma homenagem digna ao clássico do Mega Drive lançado em 1990. O trabalho de arte e os gráficos em si, ficaram lindos. Parece tudo familiar, contudo sempre terá uma sensação de novo, lembrando bastante a produção de Resident Evil Remake do Game Cube em suas devidas proporções. Portanto jogar novamente Castle of Illusion é relembrar o clássico com bastante novidades nos gráficos e na jogabilidade.


O que mais fiquei impressionado foi a construção e a transição da jogabilidade 2D para a jogabilidade 3D. Você quase não percebe essa transformação, deixando o game bem natural nessas partes. Outro ponto a destacar são os níveis de profundidade, exemplifico, quando você está jogando, você consegue ver uma suposta continuidade de fase em outro plano do jogo. O melhor disso é você ver as interações e as animações do jogo quando isso ocorre. Se você for um jogador atencioso, perceberá aonde você estará mais pra frente na fase. As batalhas com os chefes de cada fase também impressiona, mesmo aproveitando a ideia clássica, eles adicionaram novos elementos de como funcionaria aquilo em um redesign moderno. Resultado as batalhas serão memoráveis, algumas fáceis e outras nem tanto, mas tendo paciência descobre as manhas de cada um.


O Castelo totalmente em 3D, na frente de Mickey a primeira fase
A trilha sonora como vocês devem saber foi refeita pelo compositor Grant Kirkhope, ex-Rare e o resultado ficou do mesmo nível do clássico. A novidade ficou pela narração ocasional de  Richard McGonagle , que faz a narração do jogo em alguns pontos na fase e nas partes de abertura e encerramento do jogo. Outro ponto destacar na parte sonora são as vozes características de Mickey e da bruxa Mizrabel, bem dubladas. Além disso, os inimigos do jogo também estão com efeitos de vozes legais e algumas bem engraçados como, por exemplo, a voz do "A" maluco na fase da biblioteca. O jogo também oferece a opção de jogar com a trilha sonora clássica. Também você pode tirar a narração do jogo, caso não goste.


Antes do seu lançamento, a Uol Jogos e a PS3 Brasil afirmaram que a jogabilidade estava bastante modificada e prejudicada quando testaram a demo na E3 2013. No momento eu até fiquei preocupado, mas pelo histórico que a Uol Jogos tem com os jogos da Sega e também pelo fato de ter visto gameplays ao vivo, percebi que isso era apenas uma queixa de analistas mais preocupado em procurar defeito do que mostrar o que realmente é de fato. 


Na fase da biblioteca você depara com uma fase dessa
A verdade é que o jogo tem uma jogabilidade simplificada, pois tiraram a bundada de Mickey, porém, o sistema de pulo é bastante eficiente porque ao pular no inimigo e pressionar novamente o botão de pulo, você consegue o impulso que lhe favorece em combos ou para atingir áreas mais altas e secretas. E o negócio de controles escorregadio cheira mais ser um argumento de recalque, pois em nenhum momento tive essa dificuldade. Como disseram bem alguns comentários críticos na análise da Uol Jogos, "você deve ter colocado vaselina no controle". Engraçado né, mas é o único motivo que realmente concordo para o tal argumento do analista da Uol Jogos.

Bem ainda tem outro ponto negativo que os analistas falaram, o tal dos engasgos que incomodaram seus gameplays. É amigos, joguei aqui várias e várias vezes, não teve nenhum travamento ou quedas drástica de frame rate. Será que o Playstation 3 dos estimados analistas é diferente de todo mundo? Muito estranho isso.

Bom chega de criticar os pontos negativos das análises de terceiros e vou comentar meus pontos negativos do jogo. Castle of Illusion parece que foi desenvolvido para agraciar principalmente os jogadores novatos no que tange a jogabilidade e o desafio das fases. O jogo para os olds gamers ficou consideravelmente fácil, não se tratando das fases em si, mas pela quantidade de saves points próximos a parte que você morre. 

Em alguns sub-níveis você pode até cometer erros e não perder life e a fase pode ser continuada normalmente, é o caso do primeiro sub-nível do primeiro act da fase da floresta encantada cujo objetivo final é coletar a primeira carta do baralho. Agora quando realmente você morre, o jogo começa no inicio da fase, como no clássico. Será? Não, nem sempre, em algumas fases, o computador faz questão de lhe ajudar e deixar mais próximo possível do ponto que você morreu. A única certeza de você voltar para o ponto zero é realmente perder todas as vidas.

Floresta Encantada, nessa parte, se você cair, a fase continua sem perder estrela
Outra coisa chata não foi ter colocado os níveis de dificuldade do jogo, lamentável no meu ponto de vista. O jogo não tem a opção de língua portuguesa. Lembro bem que a Sega contratou um tradutor da nossa língua mãe. Mesmo sendo um jogo fácil de ser traduzido, não temos essa opção infelizmente. Apesar desses defeitos o jogo tem um bom replay, pois ao terminar o jogo você precisa colecionar as cartas e uns itens secretos para abrir novas roupas de Mickey. Vale também ressaltar que sua pontuação é atualizado num ranking global, interessante para avaliar seu desempenho com outros jogadores.

Dessa forma, Caslte of Illusion é um remake clássico totalmente reimaginado na qual jogadores clássicos e também novatos irão se deliciar e aproveitar cada momento desse trabalho primoroso do estúdio australiano da Sega. Apesar de curto em sua jornada, a compensação estará no prazer de rever os novos gráficos e as lindas músicas remixadas. 

NOTA: 8,0

RESUMO:
+ Gráficos lindos
+ Trilha sonora impecável
+ Jogabilidade prazerosa
+ Replay considerável para o tipo de jogo
+ Chefes com novos desafios

- Curto
- Falta de tradução para português
- Falta de opção de nível de dificuldade
- Desafio